Biography
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Jaime Mendes
Um dos mais prolíficos e populares compositores portugueses dos anos quarenta e cinquenta, o alentejano Jaime Mendes assinou música e canções para alguns dos mais populares filmes portugueses desde sempre.
Natural de Évora, onde nasceu em 1903, Jaime Mendes foi aluno da Casa Pia, de onde transitou para o Conservatório, onde o serviço militar o apanha, levando-o a ingressar na banda da Guarda Nacional Republicana.
Daí transitará para a Orquestra do Teatro de São Carlos, e depois, em 1934, para a Orquestra Sinfónica da Emissora Nacional e para a Orquestra Sinfónica de Pedro Blanch, como flautista, embora nessa altura já tivesse escrito e colocado as suas primeiras canções - data de 1926 a sua estreia na composição com "A Feira", criada por Leonor d'Eça numa revista do Teatro do Gymnasio, em Lisboa.
No período entre 1934 e 1951 - altura em que se muda para o Brasil, onde dirige até 1959 o Orfeão Português - torna-se num dos mais requisitados compositores portugueses, com especial destaque para as centenas de revistas e operetas que musicou e para as dezenas de filmes para os quais escreveu canções.
Devem-se-lhe as partituras musicais e as composições de filmes como "O Costa do Castelo", "O Leão da Estrela", "A Menina da Rádio" ou "Um Homem do Ribatejo", e criações de alta importância como o "Fado da Sina", o "Fado Marialva" ou "A Lenda das Algas".
Regressaria fugazmente a Portugal em 1959, retornando ao Brasil em 1960 e mudando-se para Angola em 1968, onde ficaria até 1975, como director da Orquestra Sinfónica de Luanda, e director artístico das orquestras da Emissora Oficial de Angola.
Regressou a Portugal em 1975, na sequência da independência de Angola, e fixou-se em Portugal, sendo homenageado publicamente em 1981, no programa "E o Resto São Cantigas".
Faleceu em 1997, com 94 anos.
Natural de Évora, onde nasceu em 1903, Jaime Mendes foi aluno da Casa Pia, de onde transitou para o Conservatório, onde o serviço militar o apanha, levando-o a ingressar na banda da Guarda Nacional Republicana.
Daí transitará para a Orquestra do Teatro de São Carlos, e depois, em 1934, para a Orquestra Sinfónica da Emissora Nacional e para a Orquestra Sinfónica de Pedro Blanch, como flautista, embora nessa altura já tivesse escrito e colocado as suas primeiras canções - data de 1926 a sua estreia na composição com "A Feira", criada por Leonor d'Eça numa revista do Teatro do Gymnasio, em Lisboa.
No período entre 1934 e 1951 - altura em que se muda para o Brasil, onde dirige até 1959 o Orfeão Português - torna-se num dos mais requisitados compositores portugueses, com especial destaque para as centenas de revistas e operetas que musicou e para as dezenas de filmes para os quais escreveu canções.
Devem-se-lhe as partituras musicais e as composições de filmes como "O Costa do Castelo", "O Leão da Estrela", "A Menina da Rádio" ou "Um Homem do Ribatejo", e criações de alta importância como o "Fado da Sina", o "Fado Marialva" ou "A Lenda das Algas".
Regressaria fugazmente a Portugal em 1959, retornando ao Brasil em 1960 e mudando-se para Angola em 1968, onde ficaria até 1975, como director da Orquestra Sinfónica de Luanda, e director artístico das orquestras da Emissora Oficial de Angola.
Regressou a Portugal em 1975, na sequência da independência de Angola, e fixou-se em Portugal, sendo homenageado publicamente em 1981, no programa "E o Resto São Cantigas".
Faleceu em 1997, com 94 anos.