José Manuel Silvestre Guerreiro nasceu no Barreiro, na Sociedade Democrática União Barreirense, em 1948 e reside em Oiã desde 1996. Profissionalmente considera-se “um homem de sete ofícios” pois ao longo da sua vida profissional já experimentou variadíssimas ocupações, foi serralheiro, telegrafista, soldador de construção naval, planificador de construção naval, distribuidor de produtos alimentares, empregado de escritório, operador informático, programador informático, formador de utilizadores de aplicações em sistemas IBM 36, locutor de rádio, fiel de armazém e motorista de ligeiros, para além de ter sido dirigente desportivo ligado ao basquetebol e fadista amador, a única actividade que ainda hoje exerce, para além de ser escritor de versos e de prosa.

Canta o fado desde 6 de Fevereiro de 1972. Cantou «Domingo em Lisboa», vestido de mulher, num espectáculo carnavalesco n’Os Franceses, no Barreiro, onde nasceu. Em “Minhas memórias artísticas” estão anotadas todas as actuações. “Apontava os fados que cantava, o que ganhava, se tinha muito ou pouco público… e continua a apontar! Até 2009 já tinha 1719 actuações.

Entretanto em 1981 mudou a sua vida para Aveiro onde trabalhou na Metalurgia Casal. Esteve sete anos como fadista privativo numa casa que ainda hoje faz fados ao sábado e quando em 1992 resolveu dar o salto foi chegada a hora de conhecer bons guitarristas e o mercado de trabalho embora como amador do Porto e de Gaia. Participou na Grande Noite do fado no Porto em 1994.

Em dezembro de 2010 foi lançado, pela Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, o seu livro "Poesia silvestre: versos em tom menor". Em dezembro de 2012 lançou o seu segundo livro, "Museu de sentimentos". Em 2015 lançou "Ílhavo fadado para o fado" editado pela Associação Recreativa e Cultural Chio-Pó-Pó numa edição comemorativa da 25ª edição de Fado Amador.